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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O REVERSO DA RENÚNCIA DE JUSCELINO OLIVEIRA?



AÇAILÂNDIA
Ex prefeito de Açailândia renúncia ao cargo sob alegação de enfermidade, porém envolto a uma serie de denuncias e ações judiciais por corrupção e improbidade administrativa
A noite de 22 de agosto de 2019, os átrios da Câmara Municipal de Açailândia voltam a conviver com clima de mudanças e incertezas que tanto caracterizam a história recente do Município de Açailândia. Desta feita, pela segunda vez, um prefeito municipal renúncia ao cargo deixando ao vice a incumbência de administrar a cidade, a primeira renúncia foi efetivada por Leonardo Lourenço de Queiroz, porém sem efeito desejado para o contexto político e judicial no início dos anos 2000.
Desejoso que sempre foi em galgar o mais alto posto da administração pública na cidade, Juscelino Oliveira que assumiu a Prefeitura de Açailândia depois de orquestrar a cassação da ex prefeita Gleide Lima Santos, candidatou-se e elegeu-se em 2016 sob a batuta de ser um renovador e transformador em administração pública municipal, mero engano e uma das maiores decepções no universo político e eleitoral da cidade.
Nem mesmo tendo iniciado o governo que de fato conseguiu através do voto popular, Juscelino começou a colecionar diversas derrotas e grandes animosidades entre os dois outros poderes: legislativo e judiciário. Tendo perdido a presidência da Câmara Municipal, diversas denúncias passaram a chegar à 1ª Promotoria de Justiça de Açailândia, sendo que investigações com a consequente proposição de ações judiciais começaram a se avolumar, e àquele que até então era só pedra, começou a sentir na pele, o que é ser vidraça.
Desgastado pelo não cumprimento de promessas e compromissos firmados, tendo uma administração caótica, o que muitos consideram a pior já existente na recente história do jovem município, Juscelino Oliveira sofre a dura derrota de não eleger os seus candidatos a deputado estadual e federal nas eleições de 2018. Abandonado pelas principais lideranças que o apoiaram nas eleições de 2016, praticamente solitário com seu staff administrativo, não teve Juscelino outro recurso, que não seja o da vitimização, apelando para a questão de enfermidade, para praticar o nefasto ato de renunciar a confiança que lhe foi depositada.
Maquiavélico, uma das raposas velhas da política açailandense Juscelino Oliveira decreta com tal renúncia, tal como o fizera Leonardo nos anos 2000 o fim de sua carreira política, tendo como herança as diversas ações que tramitam na Justiça, o que poderá ainda ensejar condenações pelos crimes de Improbidade Administrativa, Corrupção, Mal gerenciamento do Erário Público, dentre outras,  ocasionando a perdas dos direitos políticos, a ressarcimento de recursos aos cofres públicos, e até mesmo a decretação de prisão.

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