Quando o assunto é suicídio e você se coloca à disposição para ajudar, o ponto principal é ouvir sem criticar e julgar. Quando o suicida tem a oportunidade de desabafar e sinalizar o sofrimento, a probabilidade de cometer o ato diminui.
Existem alguns sinais importantes a serem observados pela família e amigos mais próximos, que podem ajudar a identificar as pessoas que estão passando por situações de sofrimento extremo, podendo levar até ao suicídio:
- Quando se percebe que a pessoa está com tristeza excessiva e isolamento.
- Quando a pessoa passa por alterações significativas visuais ou de comportamento.
- Necessidade intensa de tratar de assuntos pendentes.
- Fazer ameaças de suicídio – embora esse comportamento, muitas vezes, seja visto como uma forma de chamar a atenção, nunca deve ser ignorado, especialmente se a pessoa está vivendo uma fase de depressão.
Como ajudar alguém com comportamento suicida?
Para ajudar alguém que dá sinais de suicídio, em primeiro lugar, ouça sem julgar ou criticar
É muito importante demonstrar amor e empatia por essa pessoa, tentando entender o que está acontecendo e quais os sentimentos associados.
Depois, deve-se procurar ajuda de um profissional qualificado, como um psicólogo ou psiquiatra, para tentar mostrar à pessoa que existem outras soluções para o seu problema, que não o suicídio.
As tentativas de suicídio são, na maioria das vezes, impulsivas e, por isso, para prevenir uma tentativa de suicídio, também deve ser retirado todo o material que possa ser utilizado para se suicidar, como armas, comprimidos ou facas, dos locais onde essa pessoa passa mais tempo. Isto evita comportamentos de impulsividade, fazendo com que a pessoa tenha mais tempo para pensar numa solução menos agressiva para os problemas
Ser um bom ouvinte
Quando o assunto é suicídio e você se coloca à disposição para ajudar e o suicida tem a oportunidade de desabafar e sinalizar o sofrimento, a probabilidade de cometer o ato diminui. Deixe a pessoa falar o que sente.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 90% dos casos poderiam ser evitados e, um dos caminhos, é conversar e fazer esse tema deixar de ser um tabu.